Páginas

31 de ago. de 2014

Você não vai acreditar no nível a que a pirataria de smartphones chegou




Você compraria um smartphone Samsung Galaxy S5 ou um iPhone 5S por R$ 600? A oferta parece tentadora, uma vez que cada um desses aparelhos dificilmente está disponível nas lojas por valores abaixo dos R$ 1.800. Entretanto, aparelhos das mais diversas marcas são oferecidos em sites por valores consideravelmente mais baixos.
E, se você imagina que estamos falando de uma cópia de baixa qualidade, prepare-se para ficar impressionado: muitas vezes, os falsos aparelhos oferecem mais recursos ou se apresentam de forma mais interessante ao consumidor que mesmo aqueles mais experientes na análise de celulares podem ficar em dúvida.
Entramos no submundo dos smartphones piratas e mostramos agora cada detalhe dos aparelhos vendidos a preços atrativos, mas que podem deixar o consumidor na mão por diversas razões. É preciso tomar muito cuidado, mesmo na hora de comprar o produto em grandes lojas, uma vez que há uma linha tênue entre o que foi originalmente proposto pelo fabricante e o que pareceu mais interessante para aquele que o copiou.

Compramos três celulares piratas

Para a realização deste artigo, o TecMundo adquiriu três modelos de smartphone para dissecar as configurações de cada um deles. Por R$ 600 cada, compramos um iPhone 5S  e um Samsung Galaxy S5; além disso, com mais R$ 1 mil compramos ainda um Samsung Galaxy Note 3. Todos os aparelhos foram comprados em território nacional, sem a necessidade de importação. Vamos conhecer agora cada detalhe dos celulares adquiridos.

Samsung Galaxy S5

Caixas lado a lado

Colocando lado a lado a caixa de um Galaxy S5 original e a caixa de um Galaxy S5 pirata é praticamente impossível identificar diferenças entre eles. Ambas têm o mesmo tamanho, o mesmo formato, são feitas do mesmo material e possuem a mesma qualidade de impressão. Note que a versão original possui uma tonalidade mais escura, mas para quem nunca viu a caixa verdadeira, esse é um item difícil de ser percebido.
Na parte traseira, as inscrições das duas caixas mostram que o aparelho é exatamente o mesmo, uma vez que a lista de especificações de hardware é igual nas duas versões. A única diferença fica por conta da versão do modelo – o original é o SM-G900H enquanto o falso é o SM-G900. Por conta das diversas variações existentes no mercado, não podemos determinar esse item como fundamental na hora de identificar a procedência do aparelho.
Numa análise minuciosa com os produtos dentro das caixas, não há como identificar qual aparelho é original e qual aparelho é falso. Ou seja, é preciso redobrar o cuidado nesse aspecto e somente verificando o produto de perto é possível descobrir a real autenticidade de cada um deles.

Conteúdo da caixa

Ao abrir a caixa, além do aparelho, encontramos os mesmos itens nas duas embalagens: fones de ouvido, carregador para tomada e cabo USB para transferência de dados. Nesse último item, uma curiosidade. A versão original é vendida com um cabo USB 2.0 enquanto a versão pirata conta com um cano USB 3.0, portanto melhor e capaz de transferir dados mais rapidamente.
Aparelho original, à esquerda, e aparelho pirata, à direita
Os fones de ouvido têm aspecto similar, mas é possível notar um acabamento inferior na versão que acompanha o produto pirata. A parte plástica não possui uma camada de brilho recobrindo o visual e há um encaixe emborrachado mais grosseiro na parte que separa o fone dos seus fios. Os fios, aliás, também não são os mesmos. A versão original conta com cabos mais largos e difíceis de serem enrolados.

Aparência externa

Escolhemos a versão dourada do Galaxy S5 pirata e, para a nossa surpresa, as duas versões são idênticas: é praticamente impossível reconhecer aspectos que denotem que o produto não é original, mesmo em uma comparação lado a lado. Analisando o aparelho isoladamente, é pouco provável que mesmo o mais experiente dos analistas identifique logo de cara se o aparelho é original ou não.
Aparelho original é o branco. Note a logo desalinhada no modelo pirata.
O peso dos produtos é similar: 143 gramas no original e 141 gramas no falso. Aslaterais são exatamente iguais, sendo impossível reconhecer diferenças entre elas. O material de constituição da tampa traseira é exatamente o mesmo. Um detalhe sutil é a logo da Samsung, que no modelo pirata está mais desalinhada que no modelo original.
Aparelho original é o branco. Note os sensores desalinhados no aparelho pirata.
Ainda na parte traseira, é possível ver a cor azul na saída dos alto-falantes do produto falso, quanto o original é na cor prata. Por fim, no modelo pirata o sensor da câmera é menor do que no modelo original, assim como eles parecem estar desalinhados. O detalhe é sutil e, possivelmente, só é percebido em um comparativo.
Na parte frontal, outra diferença sutil. A saída de áudio do modelo falso é uma peça saliente enquanto no modelo original ela é vazada, ou seja, fica pouco abaixo do nível da tela. A retroiluminação dos botões capacitivos também chama a atenção: no modelo original ela é nítida e forte enquanto na versão pirata ela é difusa e apagada. A consistência do botão Home também é diferente e no modelo falso ele parece estar mal encaixado.

Hardware modificado

É no hardware que estão as principais diferenças entre um aparelho pirata e um modelo original. A primeira delas pode ser notada logo ao ligar o celular falso: a qualidade da tela fica muito abaixo do modelo original. Enquanto o Galaxy S5 original tem display com resolução de 1080x1920 pixels, resultando em uma densidade de pixels de 480 ppi, a versão falsa tem resolução de apenas 540x960 pixels, resultando em uma densidade de pixels de 240 ppi.
A versão do sistema operacional também é diferente: enquanto o original conta com Android 4.4.2, o pirata vem com o Android 4.2.2. Ainda no modelo falso, chipset e processador são completamente diferentes: um universal5410 dual-core com 1,3 GHz no lugar do MSM8974 quad-core de 2,4 GHz.
As configurações ficam abaixo também quando o assunto é memória RAM e espaço de armazenamento: são 512 MB de RAM e 4 GB de armazenamento onde deveria ter 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento. Por fim, há diferença também na qualidade de imagem capturada pelas câmeras: o modelo original conta com câmera traseira de 16 megapixels e câmera frontal de 2 megapixels. No Galaxy falso, são 13 megapixels na parte traseira e uma câmera frontal VGA.
Existem diversos aplicativos que podem ser utilizados para que você possa identificar quais são os componentes do aparelho que você tem em mãos. Nessa análise, utilizamos o app Phone Specs para descobrir quais são os itens presentes no produto. Apesar disso, nesse ponto vale ainda outro alerta: é possível enganar esses softwares utilizando inscrições falsas para leitura. Por isso, se vir algo que parece correto, mas que na prática se mostra diferente, desconfie.

Diferenças também no software

Não é só no hardware que estão as diferenças entre a versão original e a falsificada. Há itens de software que denunciam claramente como o modelo falso é inferior à versão original. O mais notável, ao menos nesse caso, certamente é a ausência de diversos sensores, como o de impressões digitais e o de gestos.
Alguns apps exclusivos da Samsung, como o S-Health, também não estão presentes. Em seu lugar há uma série de softwares de terceiros como o Elan Heartbeat (para mensurar batimentos cardíacos). Ao clicar no Samsung Hub, o usuário é direcionado para a Play Store. Por fim, o modelo conta ainda com Rádio FM, recurso indisponível no Galaxy S5 original.

iPhone 5S

Caixas lado a lado

Um olhar mais apurado é suficiente para notar que há alguma diferença entre a caixa do iPhone 5S original e o pirata. Embora tenham o mesmo visual, no acabamento da caixa do produto da Apple há uma espécie de laminação, que deixa a textura mais lisa. A caixa do aparelho pirata possui uma impressão de qualidade inferior e um aspecto mais áspero.
Caixa do aparelho original, à esquerda.
A diferença de acabamento é também mais perceptível na parte traseira. Enquanto no modelo original o texto está alinhado e é escrito com uma fonte padrão, em tamanhos distintos, na caixa do aparelho pirata há uma etiqueta colada de forma abrupta. As letras estão esticadas e praticamente não há diferenciação no tamanho das fontes de texto.
Caixa do aparelho pirata à direita.
Essa falta de cuidado é um item fundamental para que você possa perceber que há algo de errado. Grandes empresas, como Apple e Samsung, não costumam falhar nesse quesito, se preocupando bastante com a apresentação final do produto. Não é o caso aqui. Entretanto, embora seja fácil perceber isso em um comparativo direto, observando-se o modelo pirata individualmente comprova-se que a falsificação é bastante eficiente.

Conteúdo da caixa

Além do smartphone, o conteúdo da caixa de ambos os produtos revela basicamente os mesmo itens: cabo USB, carregador para tomada e fones de ouvido. A diferença nesse caso é que no modelo original há uma manual de instruções impresso, enquanto no aparelho pirata não há nada impresso disponível.
Caixa do aparelho pirata à direita.
Não há diferença alguma entre os cabos USB e os carregadores para tomada. No caso dos fones de ouvido, o visual também é exatamente idêntico. Entretanto, é na qualidade sonora que você conseguirá perceber alguma diferença. A saída de áudio dos fones de ouvido presentes no aparelho pirata possui uma proteção mais fina do que a do fone original. Graves e agudos são muito mais ressaltados no fone original, enquanto no modelo pirata a qualidade é inferior.

Aparência externa

Diferente do que aconteceu no Galaxy S5, o acabamento final mais grosseiro do iPhone 5S pirata acaba entregando que o aparelho tem algo de errado. Na versão falsa, na lateral direita, não há um detalhe de acabamento dentre os botões de volume e a trava sonora do aparelho é construída sem nenhum acabamento interno. Na parte superior, o botão também mostra um encaixe pouco preciso no modelo pirata.
Na parte frontal, a diferença está na saída de áudio do telefone, onde notadamente o speaker conta com uma construção mais sólida no modelo original. Na versão pirata, há um LED localizado ao lado da saída de áudio do telefone, algo inexistente no iPhone 5S original. Na lateral ainda é possível perceber encaixes mal feitos e um acabamento que não é digno de um produto premium.
iPhone 5s falso à direita.
O peso do aparelho pirata é de 102 gramas, contra 112 gramas da versão original. Apesar de ser um pouco mais leve, mais uma vez é preciso reconhecer que o trabalho desenvolvido pelos falsificadores é quase perfeito. Sem um aparelho de referência, o consumidor pode ser facilmente confundido, levando para casa um produto falso, mas que engana muito bem.

Hardware modificado

O iPhone 5S é um aparelho completamente modificado em relação ao modelo original. A começar pelo sistema operacional, que em vez do iOS é o Android. A resolução de tela do modelo falso é bem abaixo da resolução original: são 480x854 pixels em vez dos 640x1134 pixels originais.
Em vez de um processador dual-core com clock de 1,3 GHz, o modelo falso conta com um chip quad-core de 1 GHz. Embora numericamente os quatro núcleos possam parecer um avanço em relação ao iPhone original, na prática o sistema se comporta de maneira lenta e pouco fluída. Nem mesmo os 2 GB de RAM compensam o desempenho.
Embora na caixa o espaço de armazenamento informado seja de 64 GB, internamente são apenas 2 GB de espaço livre. A câmera traseira mantém os mesmos 8 megapixels, mas com sensores menos potentes e de baixa qualidade, o que resulta em fotos granuladas. A câmera frontal é de apenas 1,2 megapixel, enquanto a original tem 1,9 megapixel.

Diferenças gritantes em termos de software

Ao ligar o iPhone 5S o usuário percebe uma grande surpresa. As modificações aplicadas ao Android tornaram o sistema operacional uma cópia quase fiel ao iOS. Ícones de aplicativos e até mesmo layout de alguns apps imitam com perfeição aquilo que é proposto pelo modelo original. Entretanto, basta clicar no ícone da App Store para que a verdade venha à tona.
iPhone 5S pirata à direita.
Ao clicar no ícone é aberta a loja Play Store, revelando de uma vez por todas a farsa. As ferramentas de sistema são inacessíveis e muitos apps de benchmark sequer são instalados por conta disso. Todo e qualquer serviço exclusivo da Apple está presente na forma de ícone, mas ao clicar sobre ele você é direcionado para algum app similar ou para um serviço da Google.

Afinal, como identificar se um aparelho é original?

Como você já deve ter percebido nas imagens e no vídeo acima, identificar um aparelho pirata está cada vez mais complicado. O trabalho de cópia tem sido realizado de forma cada vez mais profissional e, por conta disso, consumidores menos atentos podem ser enganados com facilidade.
Em alguns casos, basta ligar o aparelho para perceber a diferença. Em outros, é preciso mexer bastante no produto e acessar as suas configurações por meio de apps específicos para confirmar se, de fato, existe algo de errado que resulte em um funcionamento abaixo do esperado.
Listamos abaixo algumas dicas que podem auxiliá-lo na hora de comprar um smartphone. Novamente, ressaltamos: é preciso prestar atenção em cada detalhe, pois mesmo aqueles mais experientes certamente podem se confundir em uma análise mais superficial.

Desconfie de preços muito baixos

O ditado popular diz que “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Sabemos que no Brasil os preços de eletrônicos não estão entre os mais baixos, então nada melhor do que aproveitar uma promoção, não é mesmo? Ainda assim, há limites que devem ser observados. Vamos analisar os aparelhos que compramos.

Um Galaxy S5 ou um iPhone 5S, na melhor das hipóteses, dificilmente será encontrado nas lojas por menos de R$ 1,7 mil. Se você pensar na versão importada do aparelho – nos Estados Unidos cada um custa cerca de US$ 700 -, o valor convertido também deve chegar próximo a essa faixa de preço.
Só por conta disso você já pode imaginar: qual é o milagre que o lojista conseguiu para vender cada um desses aparelhos por R$ 600, valor que não representa nem 40% do seu preço original? Não tenha dúvidas que, nesse caso, alguma coisa está errada. E não vai ser você quem vai pagar pra ver. Evite sem pensar duas vezes.

Produtos nacionais têm o selo da Anatel

Caso você esteja comprando um smartphone no Brasil e ele não seja um produto 100% importado, ao abrir a caixa do aparelho você pode ficar atento a outro item: o selo de certificação da Anatel. Isso garante que o produto foi submetido a testes de qualidade e respeita os padrões mínimos de segurança.
Esse selo pode ser encontrado no manual de instruções, no certificado de garantia ou ainda na própria caixa do produto. Alguns fabricantes chegam a colar o selo indicativo na traseira do aparelho. Obviamente sabemos que esse selo também pode ser falsificado, mas o fato de você conferir a existência dele já é uma garantia a mais de que se trata de um celular genuíno.

Cada detalhe é importante 

Você pode ser facilmente enganado mesmo que observe os dois itens anteriores. Por conta disso, todo cuidado é pouco e nada melhor do que analisar as características físicas do produto antes de confirmar se ele é original ou não. Nesse quesito, há duas dicas fundamentais que podem ajudá-lo nesse processo.
Se você tiver acesso a um aparelho original, leve-o junto e faça um comparativo, colocando lado a lado os dois modelos. Em geral, os aparelhos piratas acabam “se entregando” no acabamento final. Procure por encaixes mal feitos, pontas mal cortadas, lentes desalinhadas ou cortes em tamanho maior do que o do modelo original.
Em alguns casos, o material de construção do aparelho também pode ser diferente. No caso do iPhone 5S que analisamos o acabamento ruim denunciou que havia alguma coisa errada. Já no caso do Galaxy S5, nem mesmo essas três primeiras dicas seriam suficientes para desmascarar o produto falso.

Software utilizado

Nesse ponto se torna possível identificar praticamente qualquer tipo de pirataria. Entretanto, é preciso ficar atento a diversas características do sistema operacional bem como testar aplicativos, em especial aqueles considerados exclusivos ou cujo funcionamento se limite a um aparelho ou fabricante.
No caso do Galaxy S5, por exemplo, a farsa pode ser percebida no uso do S-Health. Ao clicar sobre o aplicativo, exclusivo da Samsung, é aberto um software chamado Elan Heartbeat, que utiliza o mesmo princípio para mensurar os batimentos cardíacos. Ao clicar sobre o Samsung Hub, nesse caso, você é direcionado para a Play Store.
Já no iPhone 5S foi mais fácil ainda identificar que havia algo de errado. Como o sistema operacional da Apple é fechado e requer sempre autenticação, torna-se praticamente inexistente o número de cópias do SO. Contudo, não é difícil modificar um Android para que ele fique com a aparência igual à do iOS da Apple.

Características de hardware

Essa é a característica principal que deve ser observada pelo consumidor e é onde há maior probabilidade de você ser enganado. Antes de tudo, é preciso saber o que esperar do aparelho. Procure no site oficial do fabricante quais são as suas reais configurações de hardware antes de checar se elas estão corretas no produto.
É comum, entre os aparelho falsos, oferecer uma versão com apenas 1 GB de RAM quando na verdade deveriam ser 2 GB. O espaço de armazenamento também costuma ser menor do que o prometido: 4 GB em vez de 8 GB, 8 GB em vez de 16 GB e assim por diante. A qualidade das câmeras também pode denunciar que o produto é um “Capitão Gancho” dos eletrônicos.
Por fim, baixe aplicativos como o Phone Specs ou softwares de benchmark como o AnTuTu para conferir em detalhes qual é o hardware reconhecido. Fique de olho ainda na tela do aparelho: se a sua luminosidade estiver abaixo da exibida em um aparelho original, não pense duas vezes e evite comprar.

IMEI

Todo aparelho de celular possui um número único. Esse número é conhecido por IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) e é exibido em uma sequência de números e letras. Para descobrir qual é o IMEI do seu aparelho, basta digitar o código *#06# no seu telefone. O número será exibido na sequência.
É preciso ficar atento, pois alguns falsificadores conseguem reutilizar IMEIs de aparelhos antigos, ou ainda usar IMEIs completamente falsos. Caso você caia em uma dessas, seu aparelho não homologado pela Anatel pode até mesmo deixar de funcionar com o passar do tempo.
FONTE TECMUNDO

30 de ago. de 2014


BARTEC PIXAVI Impact X: resistente até a explosões



Smartphones Android resistentes à água e à poeira não são novidade mais, temos os tops Samsung Galaxy S5 e Sony Xperia Z2 e até o mid-level Xperia M2 Aqua. Pois a PIXAVI resolveu ir além disso e lançou o BARTEC Impact X, um smartphone resistente até a explosões.
BARTEC PIXAVI Impact X
Design bem diferente dos atuais Androids. / © PIXAVI
O dispositivo possui certificações IP68, IECEx e ATEX, que garantem resistência à água, poeira, queda de até 2m e impacto de até 2 Joule. A tela Gorilla Glass é especial, com 2mm, e a entrada USB é coberta. O corpo do smartphone é feito com uma peça única de alumínio. Também vem com os seguintes sensores: giroscópio de 3 eixos, acelerômetro, bússola, temperatura, GPS e de pressão; aguenta temperaturas entre -20°C e 45°C.
O Impact X tem especificações técnicas médias:
TELA4,3 poelgadas, IPS LCD, 480x800 com Gorilla Glass de 2mm de espessura
SISTEMA OPERACIONALAndroid Jelly Bean 4.2.2
CÂMERAS2 traseiras de 8MP
BOTÕES FÍSICOSVolume, ON/OFF, Câmera e 4 botões frontais
CONEXÕESWiFi, BLuetooth 4.0, 3G/HSPA+
BATERIA 3 Ah
BARTEC PIXAVI Impact X specs
Detalhes do Impact X. / © PIXAVI
O Impact X é fabricado na Noruega, e ainda não tem data de lançamento ou preço, mas espere algo em torno de 1.000 e 1.200 dólares (2.250 e 2.700 reais, sem impostos). O mercado para o Impact X é o de indústrias pesadas, como óleo, mineiração, etc; logo a disponibilidade deve ser bastante restrita e limitada.
Com meu histórico de telefones, admito que até abriria mão de specs mais modernas por um telefone mais resistente.
Que tal um telefone super resistente? Necessidade ou só para nichos?

TIM pode ser dividida entre a Oi, a Claro e a Vivo




O cenário da telefonia móvel vai passar por grandes mudanças nos próximos meses, isso porque as quatro principais operadoras que dominam o mercado brasileiro, estão prestes a se transformar em apenas três. A Oi anunciou oficialmente que contratou o banco BTG Pactual, para analisar alternativas que permitam a compra das participações da Telecom Itália SpA na TIM Participações S.A.. A Vivo e a Claro devem participar da negociação que pode resultar na divisão da TIM Brasil entre as três operadoras
92035 89087 tim02 1024x576
TIM Brasil deve ser dividida entre a Oi, a Claro e a Vivo. / © TIM Brasil
A decisão deve ser adotada para que o CADE não considere a compra da TIM pela Oi  excesso de monopólio, embora ainda não se tenha ideia do percentual que pode ser dividido entre as demais operadoras. Segundo um dos acionista da Oi e presidente do La Fonte, Fernando Portella, a empresa está com sua imagem arranhada no mercado, porém vê com otimismo essa nova aquisição, sendo a protagonista do empreendimento. Diferente do interesse da Vodafone em entrar no país como controladora total de uma das operadoras brasileiras, a Oi tem como objetivo aumentar sua gama de clientes, expandir cobertura e gerar mais recursos financeiros mesmo com 20% ou 30% da aquisição da TIM.
A Claro, controlada pela América Móvil, deverá encaminhar sua proposta de compra em breve segundo pessoas ligadas a empresa. Já a Telefônica deverá aguardar o desfecho da sua proposta de compra da GVT para seguir o mesmo caminho.
A TIM tem valor de mercado próximo aos R$ 27 bilhões, possuindo diversos ativos que podem ser vendidos após a quitação da divida gerando mais caixa. A Oi encontra-se mais endividada que a TIM, Vivo e Claro, e embora tenha recebido recursos do governo para ampliação da sua rede 4G no país, durante os jogos da Copa sendo a operadora oficial do mundial, parece não ter suprido ainda a demanda dos seus clientes.

Situação atual do mercado de telecomunicações

A Telecom Itália (TIM) e a Telefônica disputam a compra da GVT, controlada pela Vivendi, que deve decidir em breve o futuro da companhia. Já o leilão da faixa de 700 MHz para a quarta geração do 4G deve ocorrer em outubro, o que pode despertar o interesse de outras operadoras que ainda não atuam no país.
É um tanto incompreensível a situação das operadoras, uma vez que olhamos os custos que arcamos para manter uma conta pós-paga ou recargas e promoções periodicamente. Os valores exorbitantes praticados no Brasil, parecem não ser o suficiente para que essas empresas invistam em infra-estrutura e atendimento ao cliente, sem que sejam submetidas a vendas ou a falência. A Anatel que deveria controlar esses investimentos mantendo as operadoras em ordem, parece se esquivar em cada nova desordem que essas companhias promovem, que no final  acaba voltando para o bolso do consumidor.
Na sua opinião o que mais o consumidor perde com essas negociações? Quero saber a sua opinião nos comentários abaixo.

Samsung, Microsoft, Yahoo e Amazon demonstram interesse na Cyanogen

"Uma empresa obscura de software para Android", assim o site The Information definiu a Cyanogen, dona da ROM customizada mais usada pelos usuários do OS da Google. Acontece que a publicação afirma que a startup está sendo cortejada por nada menos que Samsung, Microsoft, Yahoo e Amazon. Segundo o site, estas três grandes jogadoras estariam afim de uma parceria com a desenvolvedora da CyanogenMod aos moldes daquilo que esta já possui com a OnePlus, por exemplo.
oneplus one galaxy nexus cyanogenmod teaser
Cyanogen parece estar sendo conttejada por grandes jogadoras do mercado mobile. / © ANDROIDPIT
Ao que tudo indica, o pessoal da Cyanogen e o CEO da Microsoft, Satya Nadella, já tiveram um encontro para conversar sobre a possibilidade da desenvolvedora unir forças com a companhia de Bill Gates. O que levaria essas empresas a olhar diretamente para uma startup como a Cyanogen é o fato de que o grupo de desenvolvedores parece ser uma alternativa para o desenvolvimento de aplicativos para Android e, consequentemente, uma opção além da Google.

Hipótese 1: Amazon

A Amazon vem investindo em diferentes opções, uma delas é o Fire OS, que até o momento não caiu nas graças dos usuários. Além disso, a gigante de vendas online ainda está muito vinculada ao fato de que desenvolve dispositivos para que os usuários comprem ainda mais produtos a partir da sua loja. Ainda é difícil vislumbrar um futuro para a Cyanogen junto à Amazon, especialmente pelo caráter essencial de software aberto da startup de Steve Kondik.

Hipótese 2: Yahoo

O Yahoo vem flertando há algum tempo com aplicativos para Android. Recentemente, a companhia dirigida por Marissa Mayer comprou o lançador Aviate e, certamente, uma parceria com a Cyanogen seria bastante promissora para o Yahoo conectar todos os serviços do site.

Hipótese 3: Samsung

Apesar da Samsung ser uma das parceiras da Google que mais vende produtos com o OS Android, também é a empresa que menos confiança passa nesta parceria com o Big G. A Sammy está desenvolvendo o Tizen há algum tempo, mesmo sem muito sucesso, o software já faz parte de muitos dispositivos da fabricante, especialmente nos wearables. Hoje mesmo, a fabricante sul-coreana assinou uma colaboração com a Nokia, e trará o Here, o Google Maps da fabricante finlandesa para o Android, como exclusividade da linha Galaxy.
​Assim, quando o assunto é sistema operacional, a Samsung parece estar bem ocupada para oferecer uma parceria consistente para os desenvolvedores da CyanogenMod. Porém, não descartaria de todo essa hipótese.

Hipótese 4: Microsoft

De acordo com o pessoal do Android Authority, a Microsoft seria a companhia com maior possibilidades junto à Cyanogen. Se levarmos em consideração que o Windows Phone está remando no mercado, com uma participação entre 2 e 4%, a ideia da Microsoft vir a trabalhar com a equipe de Steve Kondik gera muita expectativa no mercado. Ao que tudo indica, sob a gerencia de Nadella, a filosofia da empresa parece estar mudando e se tornando mais aberta, a ponto da Microsoft vir a liberar aplicativos e produtos em todas as plataformas.
Além disso, a Microsoft poderia ser a única concorrente capaz de oferecer uma alternativa viável para aplicativos proprietários da Google, como o Gmail, Drive, Mapas e própria Play Store. Apesar de muitos usuários do AndroidPIT me verem como uma defensora dos GApps, eu consigo imaginar um carro-chefe da Microsoft , rodando com um software desenvolvido pela Cyanogen e cheio de aplicativos da Microsoft. Me parece, inclusive, um lindo casamento.
Porém, vale pontuar que estamos falando de possibilidade criadas em cima de especulações de uma única fonte. Nos resta esperar para ver o que acontece nos próximos meses.
E aí, será que a Cyanogen deve continuar como um software alternativo ou correr para os braços das grandes jogadoras do mercado mobile de uma vez por todas? Deixe-nos saber o que você pensa nos comentários abaixo.

Como prolongar o tempo de bateria do seu smartphone



Este artigo foi um campeão de acessos e continua muito útil, por isso resolvemos republicá-lo na página inicial.
Este é o problema de quase todos os usuários de smartphones: a duração da bateria. Tudo contribui para que a energia se esgote antes do fim do dia: jogos, email, chat, updates de aplicativos, etc. Com uma série de medidas simples, contudo, você pode prolongar de maneira significativa o tempo de duração da sua bateria.
profilepic
© AndroidPIT

1. Diminuir o brilho da tela

Essa dica é bastante óbvia, mas não deve ser subestimada: os smartphones atuais têm via de regra uma tela de 5 polegadas ou maior. O display é o principal devorador de bateria do dispositivo, portanto ela irá durar mais se você diminuir seu brilho.
Abra as Configurações e clique em “Tela”. Selecione “Brilho” e desative o brilho automático. Por fim, mova o regulador para a esquerda até o limite de brilho que seja aceitável para você.
brilho
Diminuindo o brilho da tela. / © AndroidPIT

2. Desativar a Wi-Fi

Quando você sai de casa, o smartphone ativa a transferência de dados do seu plano, mas a Wi-Fi continua ativa e procura por redes. Isso consome energia desnecessária. Por isso, é sempre bom desativar a Wi-Fi quando não precisar dela. Para fazê-lo, há duas maneiras:
Baixe a barra de notificações com dois dedos e clique longamente no símbolo de Wi-Fi. Ou então vá até as Configurações, escolha Wi-Fi e desligue-a.
wifi
Desativando a Wi-Fi quando não necessária. / © AndroidPIT

3. Desligar o GPS

Se não precisar do sistema de localização do seu smartphone, desligue-o. Muitos aplicativos enviam constamente a sua localização em segundo plano, o que consome muita bateria.
Você desliga o GPS da seguinte forma: puxe a barra de notificação com dois dedos e clique longamente no símbolo de “Local”, ou vá até as configurações e desligue a opção “Local”. No menu de localização você pode ver que app teve acesso à informação ultimamente.
gps
Desativando o GPS. / © AndroidPIT

4. Identificar os devoradores de bateria

Nem sempre fica imediatamente claro o motivo pelo qual a bateria em alguns dias se esgota mais rápido do que em outros. O Android oferece uma boa visão geral do consumo de bateria de cada aplicativo e de cada processo. Basta ir às Configurações e selecionar “Bateria”. Lá estarão listados todos os apps campeões de consumo. Clique num deles para ter mais informações. Entre outras coisas, é possível ver quanto tempo um aplicativo ocupou o processador ou quanto de dados ele recebeu.
Se um app tiver um consumo inusualmente alto, pode ajudar se você limpar o seu cache. Se isso não ajudar, o melhor a fazer é apagar esse aplicativo e buscar outro correspondente que consuma menos energia.
bat
Confira que apps/processos consomem mais a sua bateria. / © AndroidPIT

5. Eliminar os papéis de parede animados

Apesar de serem bonitos, os papéis de parede animados podem drenar a energia do seu dispositivo. É melhor usar, portanto, um pano de fundo estático.

6. Limitar a sincronização em segundo plano

Muitos aplicativos e widgets atualizam dados em segundo plano. Aplicativos de clima, por exemplo, buscam informações atualizadas em intervalos regulares. Se esse intervalo for muito curto, a bateria terá de fornecer mais energia. Por isso, a maioria dos aplicativos oferecem a opção de configurar os intervalos de sincronização de dados.

7. Desativar updates automáticos dos aplicativos

Como padrão, a Google Play Store está configurada para fazer o download automático das atualizações de aplicativos. Isso afeta não apenas o volume da transferência de dados, mas também a bateria. Para desativar updates automáticos, abra as Configurações da Google Play Store e clique em “Atualizar aplicativos automaticamente” e ative a opção “Não atualizar aplicativos automaticamente”.
gplay
Desativando os updates automáticos de aplicativos da Play Store. / © AndroidPIT

8. Desativar a 4G

Você tem um smartphone com 4G mas um plano de apenas 3G? Então desative a rede rápida nas configurações, para que ela não seja buscada constantemente.
Para isso, abra as Configurações e escolha em “Redes sem fio e outras” o ponto “Mais”. Clique em seguida em “Redes móveis” e selecione “3G”.
4g
Desativando a rede 4G. / © AndroidPIT
Nota: os screenshots foram feitos num Sony Xperia Ultra e LG G2. Os pontos das configurações podem variar ligeiramente em outras UIs.
Confira no nosso fórum (link abaixo) mais dicas para economizar a bateria do seu dispositivo.

Nexus X pode ser lançado em dois tamanhos


Não há como negar, ele é um dos dispositivos mais aguardados do segundo semestre. O Nexus X(Nexus 6 para os íntimos) já teve de ser rebatizado e teve a sua fabricante praticamente confirmada pelos últimos rumores (Motorola na cabeça). Agora, novos vazamentos dão conta de que o Google planeja lançar dois modelos do dispositivo, com tamanhos de tela diferentes. Veja os detalhes.
nexus carbon teaser
Será que veremos duas versões do Nexus X no final de outubro? / © ANDROIDPIT
De acordo com o site de tecnologia Phone Arena, o Nexus X terá como base o Moto S, um dispositivo high end ainda não apresentado pela Motorola. Uma fonte interna alega que o Moto S está sendo testado em dois tamanhos de tela (5,2 e 5,9 polegadas), mas apenas uma versão chegará ao mercado. Com os testes em estágio avançado, o Google tem, assim, a liberdade de escolher mais um tamanho de tela para o seu dispositivo-vitrine do Android L.
Com efeito, um Nexus X de quase 6 polegadas pode não agradar a todos, e a versão menor atenderia aos usuários que não vêem com bons olhos a tendência crescente dos phablets. De toda forma, lembramos que nada disso foi confirmado, e que, como todo rumor, deve ser considerado com algum ceticismo.
No fim de outubro a nossa curiosidade deve ser finalmente sanada com o lançamento oficial do(s) dispositivo(s).
E você? Escolheria um Nexus X grande ou pequeno?

29 de ago. de 2014

Não perca eventos importantes com estes cinco aplicativos de notas e tarefas para Android 


Qualcomm confirma anúncio de smartphone de 64 bits na IFA 2014

CURTIR
Através do Twitter, a Qualcomm confirmou hoje o anúncio de um smartphone embalado por um processador multi-core de 64 bits durante a IFA 2014. De acordo com o que já sabemos, a imagem que a empresa anexou ao tweet já havia sido vazada anteriormente pala HTC e está relacionada ao modelo HTC Desire 820.
Qualcomm processador 64 bits ifa
QUEM SABE?
Qual smartphone será este da foto? HTC? / © Qualcomm
O anúncio não é exatamente inesperado, pois todos já estávamos aguardando que a fabricante colocasse no mercado o Snapdragon 615, multi-core, de 64 bits. Este é um chipset desenvolvido para fomentar o comércio de dispositivos de gama média e, como ainda não temos suporte por parte do Android KitKat para tais processadores, teremos que aguardar o anúncio do Android Lpara vermos o que todo este poder de processamento é capaz de fazer. Enquanto isso, provavelmente o HTC Desire 820 irá computar dados de 32 bits apenas, mesmo oferecendo o dobro da capacidade.
Vale lembrar que o Snapdragon 615 foi apresentado em fevereiro e possui quatro núcleos Cortex-A53 de 1,8 GHz e outros quatro Cortex-A53 de 1 GHz, além da GPU Adreno 405 como unidade gráfica.​
Infelizmente, ainda não será o momento de vermos os tão aguardados Snapdragon 808 e 810 em ação, também de 64 bits e octa-core. Em todo o caso, na próxima semana devemos ter uma mostra daquilo que podemos esperar para o futuro dos smartphones.
Qual é o seu interesse neste tipo de tecnologia? Você acredita que realmente precisamos deste padrão de CPUs? Por quê? Deixe-nos saber sua opinião nos comentários abaixo.
FONTE: QUALCOMM

PROMOCOES