Páginas

30 de ago. de 2014


TIM pode ser dividida entre a Oi, a Claro e a Vivo




O cenário da telefonia móvel vai passar por grandes mudanças nos próximos meses, isso porque as quatro principais operadoras que dominam o mercado brasileiro, estão prestes a se transformar em apenas três. A Oi anunciou oficialmente que contratou o banco BTG Pactual, para analisar alternativas que permitam a compra das participações da Telecom Itália SpA na TIM Participações S.A.. A Vivo e a Claro devem participar da negociação que pode resultar na divisão da TIM Brasil entre as três operadoras
92035 89087 tim02 1024x576
TIM Brasil deve ser dividida entre a Oi, a Claro e a Vivo. / © TIM Brasil
A decisão deve ser adotada para que o CADE não considere a compra da TIM pela Oi  excesso de monopólio, embora ainda não se tenha ideia do percentual que pode ser dividido entre as demais operadoras. Segundo um dos acionista da Oi e presidente do La Fonte, Fernando Portella, a empresa está com sua imagem arranhada no mercado, porém vê com otimismo essa nova aquisição, sendo a protagonista do empreendimento. Diferente do interesse da Vodafone em entrar no país como controladora total de uma das operadoras brasileiras, a Oi tem como objetivo aumentar sua gama de clientes, expandir cobertura e gerar mais recursos financeiros mesmo com 20% ou 30% da aquisição da TIM.
A Claro, controlada pela América Móvil, deverá encaminhar sua proposta de compra em breve segundo pessoas ligadas a empresa. Já a Telefônica deverá aguardar o desfecho da sua proposta de compra da GVT para seguir o mesmo caminho.
A TIM tem valor de mercado próximo aos R$ 27 bilhões, possuindo diversos ativos que podem ser vendidos após a quitação da divida gerando mais caixa. A Oi encontra-se mais endividada que a TIM, Vivo e Claro, e embora tenha recebido recursos do governo para ampliação da sua rede 4G no país, durante os jogos da Copa sendo a operadora oficial do mundial, parece não ter suprido ainda a demanda dos seus clientes.

Situação atual do mercado de telecomunicações

A Telecom Itália (TIM) e a Telefônica disputam a compra da GVT, controlada pela Vivendi, que deve decidir em breve o futuro da companhia. Já o leilão da faixa de 700 MHz para a quarta geração do 4G deve ocorrer em outubro, o que pode despertar o interesse de outras operadoras que ainda não atuam no país.
É um tanto incompreensível a situação das operadoras, uma vez que olhamos os custos que arcamos para manter uma conta pós-paga ou recargas e promoções periodicamente. Os valores exorbitantes praticados no Brasil, parecem não ser o suficiente para que essas empresas invistam em infra-estrutura e atendimento ao cliente, sem que sejam submetidas a vendas ou a falência. A Anatel que deveria controlar esses investimentos mantendo as operadoras em ordem, parece se esquivar em cada nova desordem que essas companhias promovem, que no final  acaba voltando para o bolso do consumidor.
Na sua opinião o que mais o consumidor perde com essas negociações? Quero saber a sua opinião nos comentários abaixo.

PROMOCOES